Apresentação
Agência Nacional de Águas

Candidatos de nove estados, entre eles empresas, comitês de bacias hidrográficas, universidades e organizações não-governamentais estão entre os 15 finalistas do Prêmio ANA nas categorias Gestão de Recursos Hídricos, Uso Racional de Recursos Hídricos e Água para a  Vida. Os  primeiros colocados em cada categoria serão conhecidos no dia 6 de dezembro, em solenidade que acontece no auditório da Caixa Econômica Federal, em Brasília. Os vencedores serão homenageados com o Troféu Prêmio ANA e os demais finalistas receberão um certificado. 

Instituído pela Agência Nacional de Águas, o Prêmio ANA tem como objetivo reconhecer o mérito de iniciativas na busca da excelência e da originalidade das soluções na conservação e uso sustentável da água. Na primeira edição do prêmio,  284 candidatos de 21 estados concorreram nas três categorias. Os finalistas são dos estados do Rio Grande do Sul; Minas Gerais; Paraná; Bahia; Pernambuco; São Paulo; Ceará; Santa Catarina e Paraíba.

A avaliação de mérito das candidaturas foi realizada por uma comissão julgadora formada por cinco profissionais de notório saber e de reconhecida competência, não vinculados à Agência Nacional de Águas. Foram avaliados em cada um dos projetos apresentados os seguintes critérios: efetividade; impacto social, cultural e ambiental; potencial de difusão; adesão e participação social; e originalidade.

Em face da qualidade e diversidade dos trabalhos apresentados, a Comissão Julgadora recomendou ampliar para cinco o número dos finalistas em cada uma das categorias.

Categorias

O Prêmio ANA contemplou três categorias: Gestão de Recursos Hídricos, que destacou casos de aplicação bem sucedida de instrumentos de gestão em bacias hidrográficas, estudos acadêmicos, projetos de capacitação, de comunicação e divulgação. Na categoria Uso Racional de Recursos Hídricos foram escolhidas iniciativas que visam a utilização racional da água em processos produtivos e o combate ao desperdício e a poluição de recursos hídricos, com ênfase na aplicação de tecnologias e práticas poupadoras de água. Finalmente, na categoria Água para a Vida, o destaque foi para ações de conscientização da sociedade sobre o valor da água para a promoção do desenvolvimento socioeconômico, da qualidade de vida e para a conservação dos ecossistemas contemplando projetos de educação ambiental, de comunicação e divulgação, estudos acadêmicos e produção artística.

A proposta de construção de cisternas foi além. Sua incidência na saúde humana também indica um expressivo ganho para a população de Teixeira e de Cacimbas, na Paraíba. Os problemas nas comunidades iam além de diarréias e dores provocadas pelo levantamento de latas d’agua. A saúde psicológica também melhorou. Antes, os moradores dormiam com a incerteza de terem ou não água para o preparo de alimentos e para consumo das famílias. A água armazenada nas cisternas melhorou a saúde e reduziu os índices de mortalidade infantil registrados pela Secretaria de Saúde de Teixeira em cerca de 60%, entre 1998 e 2003.

Tendo o princípio da “solidariedade” como foco, o projeto foi o responsável pela construção de 870 cisternas de 2003 até dezembro de 2005 em parceria com empresas privadas; sete tanques em lajedos de pedra, beneficiando mais de 70 pessoas; mobilização e formação de mais de 2.300 pessoas sobre o uso adequado dos recursos naturais; mobilização de mais de 300 famílias na construção de cisternas de placas; entre outras ações

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