Apresentação
Agência Nacional de Águas

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ÁGUA PARA A VIDA

“Convivência com a Realidade Semi-Árida” – Construção de cisternas para captação e armazenamento de água da chuva (Centro de Educação Popular e Formação Sindical - CEPFS/Teixeira – Paraíba)
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Foto do premiado da categoria Água para a vida
Créditos: Denise Caputo – ANA

O Centro de Educação Popular e Formação Sindical da Paraíba – CEPFS decidiu capacitar a população para a construção de cisternas usadas na captação e no armazenamento de água da chuva. Muito mais do que construir cisternas, o projeto tem o objetivo de unir a comunidade em prol de um desafio comum, que tem a solução vinculada ao esforço e engajamento de todos.

A proposta de construção de cisternas foi além. Sua incidência na saúde humana também indica um expressivo ganho para a população de Teixeira e de Cacimbas, na Paraíba. Os problemas nas comunidades iam além de diarréias e dores provocadas pelo levantamento de latas d’agua. A saúde psicológica também melhorou. Antes, os moradores dormiam com a incerteza de terem ou não água para o preparo de alimentos e para consumo das famílias. A água armazenada nas cisternas melhorou a saúde e reduziu os índices de mortalidade infantil registrados pela Secretaria de Saúde de Teixeira em cerca de 60%, entre 1998 e 2003.

Tendo o princípio da “solidariedade” como foco, o projeto foi o responsável pela construção de 870 cisternas de 2003 até dezembro de 2005 em parceria com empresas privadas; sete tanques em lajedos de pedra, beneficiando mais de 70 pessoas; mobilização e formação de mais de 2.300 pessoas sobre o uso adequado dos recursos naturais; mobilização de mais de 300 famílias na construção de cisternas de placas; entre outras ações

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Vigilantes da Água – Uma proposta metodológica para monitoramento participativo da qualidade da água em nível comunitário (Fundo Cristão para Crianças - CCF Brasil/Belo Horizonte - Minas Gerais)
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O projeto Vigilantes da Água, coordenado e desenvolvido pelo Fundo Cristão para Crianças – CCF Brasil, é um conjunto de ações integradas e participativas, voltadas para a gestão de recursos hídricos em áreas rurais do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais.

Os vigilantes da água são grupos de voluntários formados por moradores que desenvolvem ações permanentes de monitoramento da qualidade da água. Os voluntários utilizam kits simplificados para análises de indicadores da qualidade da água e material didático desenvolvido pelo Global Water Watch, instituição parceira do projeto.

Os Vigilantes da Água atuam no Vale do Jequitinhonha desde 2001, atendendo 24 comunidades rurais localizadas em municípios como Araçuaí, Chapada do Norte, Minas Novas, Datas, Serro e vários outros.

Alguns dos resultados alcançados pelo projeto são: 3 mil análises realizadas em 150 fontes de água; 818 famílias beneficiadas através de 36 oficinas educativas comunitárias; 200 Vigilantes da Água capacitados em seis oficinas; implantação de sistema de esgotamento domiciliar em 90 moradias e aumento de 30% no número de famílias que utiliza métodos de tratamento da água.

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I Expedição Ambiental na Bacia do Rio Ibicuí (Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Ibicuí/Alegrete – Rio Grande do Sul)
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Entidades públicas e privadas participaram, de 13 a 17 de abril de 2005, de uma expedição ambiental pela bacia hidrográfica do rio Ibicuí, rio com cerca de 250 km de extensão, que atravessa a metade sul do Rio Grande do Sul. Foram percorridos 1.5 mil km deste Tupanciertã até Uruguaiana, por terra e por água, promovendo atos públicos para divulgar o sistema de gestão de recursos hídricos e levando informações para as populações dos municípios visitados.

A expedição foi promovida e organizada pelo Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do rio Ibicuí, com o objetivo de divulgar o processo de renovação das entidades que compõe o seu “Parlamento das Águas”. Autoridades e lideranças, junto com as suas comunidades. Durante o ano de 2006, os integrantes do comitê Ibicuí estiveram decidindo sobre os usos futuros das águas dos rios que formam a bacia, através do enquadramento.

Embora 30 municípios façam parte do comitê, muitos poucos participavam das reuniões e atividades, por desconhecimento ou falta de estímulo. A expedição promoveu 11 atos públicos em sete municípios com a participação de 750 representantes da comunidade de 20 municípios. Nestes eventos foi apresentada para a população, a proposta de “Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Ibicuí” e seu papel como ente político do Sistema Estadual de Recursos Hídricos, sua história, seus avanços e suas dificuldades. Foram distribuídos ainda materiais didático e informativo.

Os resultados alcançados: trinta municípios estão parcial ou totalmente no âmbito da Bacia Hidrográfica do rio Ibicuí. Desses, sete optaram pela participação em outros comitês. Dos 23 restantes, apenas oito tinham representação no comitê Ibicuí. Ao encerrar o prazo de inscrição das entidades interessadas em concorrer a uma vaga da próxima eleição para o comitê, 19 municípios fizeram indicações. Das 32 vagas titulares para sete categorias de usuários das águas e cinco de representantes da comunidade, concorreram 84 entidades. Cumpridos os trâmites do processo eleitoral: inscrição, validação, eleição e posse, estavam preenchidas 99,1% das vagas, exceto uma suplência e a adesão de mais 9 municípios, totalizando 17 municípios com representação no comitê

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Instituto Martim Pescador – Movimento de Preservação da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos (Instituto Martim Pescador/São Leopoldo - Rio Grande do Sul)
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O Instituto Martim Pescador – Movimento de Preservação da Bacia Hidrográfica do Vale dos Sinos, é uma organização não-governamental criada no final de 2002, e tem por finalidade a luta pela preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável da região do entorno da bacia do rio dos Sinos.

Para viabilizar seus objetivos, o Instituto construiu um barco do tipo Catamarã com 16 metros de comprimento e capacidade de abrigar até 80 pessoas. O barco foi idealizado para realizar atividades de educação ambiental, visando aproximar a comunidade do rio, resgatando um convívio que foi se limitando ao longo dos anos devido a degradação.

Desde a fundação até hoje, mais de 30 mil pessoas, entre alunos e comunidade, já navegaram com o barco Martin Pescador. Durante a navegação, que percorre seis quilômetros em uma hora, são abordados aspectos da ecologia, fauna, flora, condições sociais das comunidades ribeirinhas e fatos históricos.

Além das atividades desenvolvidas no barco, o Instituto Martim Pescador também realiza programas que focam a pesquisa científica e a inclusão social. Um deles, em parceria com universidades da região, pesquisou o Martim pescador, ave considerada um bio-indicador da qualidade das águas do rio e do ambiente.

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Projeto Olho N’Água – Mobilização e capacitação da população local para a preservação ambiental e uso racional dos recursos hídricos (Secretaria de Recursos Hídricos/Fortaleza - Ceará)
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O projeto Olho N’Água, coordenado e desenvolvido pela Secretaria de Recursos Hídricos do Estado do Ceará – SRH/CE, é um conjunto de ações voltadas à educação ambiental e à saúde para a população do entorno das oito adutoras em operação na região semi-árida cearense.

O Olho N’Água já visitou 13 municípios cearenses, como Barreira, Acarape, Icó, Maranguape, Cascavel entre outros, atuando em quatro, das onze bacias hidrográficas do Estado. Em Barreira, o sucesso do projeto foi comprovado com a promoção da “Seresta das Águas”. Organizada pelas equipes, com o apoio do poder público e de outras instituições, a seresta tem o objetivo de estimular a comunidade local para a importância da revitalização do açude, como espaço de convivência e lazer da cidade.

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