No primeiro caderno, “Mares do sertão”, destaca-se o risco de escassez hídrica no Ceará nos próximos 20 anos, a prosperidade e a miséria ao redor do açude Castanhão e em mais seis grandes reservatórios cearense. Também revela a existência de ilhas de água doce em pleno semiárido.
Em “Desertos do sertão”, o processo de desertificação do Ceará e de Minas Gerais e os fatores causadores do fenômeno em cidades cearenses ganham outro foco. Além disso, o caderno aponta práticas sustentáveis para evitar a desertificação, como ocorre em Sobral, e a convivência com o semiárido.
O último caderno da trilogia volta-se para a importância da chuva para a ressurgência no sertão, uma região aparentemente morta em cores cinza de estiagem, mas viva em ciclo natural de espera. Há também narrativas sobre profetização das chuvas e outros olhares do cotidiano do sertanejo.