ECOÁCIDO – Processo Ecológico de Reciclagem de Solução Eletrolítica de Baterias Usadas Tipo Chumbo-Ácido Finalista/Vencedor:Vencedor
Status:Em andamento
Permanente:Não
Ano de Início:2005
Conclusão: Responsável: Antares Reciclagem Ltda. Telefone: (33) 3277-5603 E-mail: pd@antares.eco.br Edição: Prêmio ANA 2014 Categoria: Empresas Cidade/UF: Tamarana, Apucarana e Marilândia (PR); Governador Valadares (MG); Pindorama e Bauru (SP); e Água Doce (SC)./PR Abrangência: Nacional Objetivo: Valorizar a vida e preservar os recursos naturais por meio da reciclagem de soluções eletrolíticas de baterias usadas, promovendo a descontaminação e a reutilização em outros procedimentos industriais. O processo desenvolvido, além de eficiente, ecológico e seguro, também busca difusão e implantação da tecnologia empregada, agregando valor ao resíduo líquido industrial que anteriormente era descartado. Público-alvo:
Indústrias recicladoras de baterias automotivas. Ações Desenvolvidas: O processo Ecoácido foi a chave para resolver um grave problema ambiental enfrentado pelas indústrias recicladoras de baterias. No Brasil, como no restante do mundo, as baterias tipo chumbo-ácido são integralmente recicladas, exceto a solução eletrolítica, formada basicamente de ácido sulfúrico e água contaminados por metais pesados. Em 2004, a Antares Reciclagem começou a reciclar a solução. Exigências legais e questões econômicas determinam que, ao se comprar uma bateria nova, a usada deve ser deixada no distribuidor para ser enviada à indústria recicladora, onde é empregada como matéria-prima para fabricação de novas baterias. Revolução − antes do processo Ecoácido, a solução eletrolítica era neutralizada em estações de tratamento de efluentes e, depois, descartada, gerando problemas econômicos e ambientais. O Ecoácido revolucionou a metodologia adotada até então. As indústrias recicladoras criaram uma nova forma sustentável e eficiente de transformar o resíduo tóxico em matéria-prima e com um custo baixo. Resultados: O processo Ecoácido foi implantado em, pelo menos, 80% das indústrias recicladoras do País, colocando o Brasil como principal reciclador de solução eletrolítica de baterias do mundo. Atualmente, o Grupo Antares Reciclagem possui sete unidades de reciclagem (URAs) em operação e outras três encontram- se em fase de instalação. A meta da empresa é implementar o processo em todas as indústrias recicladoras de baterias no mercado nacional. Os bons resultados alcançados pelo projeto, com várias premiações nacionais, abrem portas para a difusão da tecnologia. Procurada por empresas dos Estados Unidos, do Canadá, do México, da Europa e da América do Sul e pioneira mundial no processo, a Antares Reciclagem também busca expansão no mercado internacional. Principais Números:
1.200 toneladas de Calcário deixam de ser retiradas da natureza anualmente para a fabricação de Cal de Neutralização;
1.000 toneladas de CO2 deixam de ser lançados anualmente na atmosfera minimizando assim o efeito estufa;
2.000 toneladas de gesso tóxico contaminado deixam de ser lançados anualmente em aterros industriais;
60 toneladas de metais pesados são reciclados e reutilizados anualmente;
4.000 toneladas de acido sulfúrico a base de elementos minerais naturais deixam de ser fabricadas anualmente;
50.000 m³ de água passaram a ser recicladas e reutilizadas industrialmente todo ano. Região Hidrográfica: Outros Prêmios:
9ª Edição do Prêmio Brasil Ambiental, na categoria Inovação Ambiental. O prêmio tem como objetivo prestigiar as melhores práticas empresariais na área de sustentabilidade em curso no País. A premiação realizada anualmente pela Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro (AmCham Rio), por meio de seu Comitê de Meio Ambiente, anunciou os vencedores em setembro de 2013.
9º Edição do Prêmio Fiesp de Conservação e Reúso da Água, na categoria micro e pequena empresa. A premiação teve como objetivo prestigiar boas práticas de uso eficiente de água que devem ser reconhecidas e difundidas. A iniciativa homenageia empresas que adotam medidas efetivas na redução do consumo e do desperdício de água, gerando benefícios ambientais, econômicos e sociais e aumentando a competitividade do setor. O prêmio foi uma iniciativa da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). A cerimônia de premiação aconteceu em março de 2014.
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